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    quinta-feira, 22 de outubro de 2009

    Uma conversa com Johan van Lengen, autor do Manual do arquiteto descalço, cuja nova reimpressão já está disponível nas livrarias.







    1. Desde que começou a trabalhar com a bioarquitetura imaginou que seutrabalho ganharia tantos adeptos, tal como tem vindo a acontecer?R:Em 1973, trabalhando em Alagados, na Bahia, cheguei à conclusão de que a arquitetura da mesa de trabalho não era uma resposta realista. Precisávamos de outro tipo de informação para melhorar a habitação. A propósito, comecei a usar a palavra bioarquitetura a partir de 1988, depois de criar o nome Tibá (nome do instituto onde o arquiteto dá cursos e desenvolve suas idéias, em Bom Jardim, Rio de Janeiro)...bio(ser vida)-arquitetura.


    2. Estava à espera que muitos jovens fossem conquistados pelas suaspropostas?R:Nunca imaginei, só pensei nas pessoas pobres que poderiam melhorar suas casas com pouca informação. Depois, trabalhando no México para a ONU (projeto assentamentos humanos-1977), achei que seria uma boa ideia organizar tudo que antes fiz em cartazes, em forma de livro, para que fosse distribuído pelo governo.


    3. Isso motiva-o a continuar seu trabalho? R:Penso em criar outras formas de informação, através de jogos, cartazes ou baralhos.


    4. Qual a diferença entre o período que começou a trabalhar com abioarquitetura e a atualidade?R:Antes o bambu era visto como praga e o adobe como coisa de pobre coitado. Agora as pessoas têm mais abertura e interesse pelo assunto.


    5. Apesar dos governos e dos homens continuarem a reproduzir erros em relação ao meio-ambiente, é otimista em relação ao futuro ou cético?R:Sou otimista, claro. Hoje há mais grupos e idéias brotando em toda parte. Só que a situação social vai piorar, antes de atingirmos uma vida mais humana.


    6. A bioarquitetura resgata valores do passado, como que chamandoa atenção do homem para as coisas simples que acabou por esquecer. Num mundocomo o nosso, acha que é possível alterar o rumo das coisas?R:Se não nos preocuparmos em alterar alguma coisa, não haverá mais mundoem pouco tempo.


    7. Pode-se dizer que sua obra é uma espécie de filosofia que acredita nohomem e na simplicidade, respeitando o mundo em toda a sua essência?R:A nossa obra no Tibá é uma filosofia. Durante estes anos mudou bastante o tipo de participantes. No começo, há 20 anos, eram só estudantes de arquitetura, agora há pessoas de todas as idades, professores, sempre ligados à natureza e cheios de ideias. Sempre que termina um curso fico triste, pessoas tão simpáticas vão embora. Aliás, muitas vezes voltam....


    8. Seu trabalho é apreciado em muitas partes do mundo, e cada vez aumentamais os admiradores?R:Acho que cada vez mais aumentará a necessidade de modificar nosso estilo de vida. Há tanta coisa boa nesse mundo, mas parece que a maioria não quer ver. Morei algum tempo no Havaí, anos atrás. Os Kanakas tinham tudo, frutas, peixes, comida, assim sobrava muito tempo para viver. Imagino como seria em outras partes do mundo se usassem o tempo livre para dançar, cantar... em vez de brigar, fazer guerras...


    9. Qual seria para o senhor o mundo ideal?R:Ter tempo para estar com os amigos, amigas, fazer música, contar histórias, fazer arte, teatro, dançar... Já temos muita tecnologia para garantir nossa existência,ter abrigos e comida, o tempo começa a sobrar...


    10. A bioarquitetura tem futuro, acha que seus seguidores continuarão apropagar seu trabalho?R:Claro que sim, vamos precisar sempre de tetos e espaços e no Tibá todos aprendem como fazer e ter prazer em construir com seus amigos em harmonia. Na Índia me deram outro nome: Avigan, que quer dizer harmonia.

    quarta-feira, 19 de agosto de 2009

    sexta-feira, 26 de junho de 2009

    Biopirataria

    " Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica de 1992, comercializar, manipular ou explorar recursos oriundos de uma biodiversidade específica, é um ato ilícito. Tal fato é comumente conhecido pelo termo Biopirataria.
    A Amazônia brasileira continua a ser espoliada da sua riqueza natural. Sucedem-se os exemplos de patenteamento indevido, que simplesmente desrespeitam a região, e por via desse fato, um país como o Brasil.
    Produtos naturais como a copaíba, a andiroba ou uma fruta como o cupuaçu, já foram alvos de tais procedimentos que continuam a acontecer sob as vistas do governo e à revelia da população da região que vive e depende de muitos desses produtos.A exploração ocorre tanto na Europa, como nos Estados Unidos ou Japão, e por trás dessa atitude há inúmeras empresas de cosméticos, farmacêuticas, etc."



    Clique nas imagens acima para ampliar

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    Óleo de Andiroba:

    Cupuaçu:

    Óleo de Copaíba





    quinta-feira, 21 de maio de 2009

    O ferro gusa é a matéria-prima do aço, a sua produção produz o desmatamento impiedoso da floresta, e apenas uma pequena parte da madeira utilizada provém de áreas de reflorestamento, o restante é mata primária. O desmatamento não autorizado fornece 57,5% da madeira que alimenta os fornos das carvoarias. Outro tema tratado no livro A Amazônia no século XXI.




    sexta-feira, 8 de maio de 2009

    Amazônia no século XXI

    O programa "Bom dia, Brasil" da TV Globo realizou uma série de reportagens sobre a Terra do meio, no Pará, um dos temas tratados no livro "Amazõnia no século XXI". Clique no link abaixo e veja:
    http://www.terradomeio.globolog.com.br/

    Imagem satélite da Terra do Meio, mostrando o efeito denominado "espinha de peixe" causado pelos projetos antigos de colonização que eram baseados em estradas paralelas que saíam da Transamazônica, e causam o desmatamento desenfreado da floresta.




    Clique para ampliar.

    terça-feira, 28 de abril de 2009

    A Amazônia no século XXI

    Publicado esta semana, o livro A Amazônia no século XXI de Violeta Refkalefsky Loureiro, já começou a despertar a atenção de vários sites, blogs e portais de informação

    PORTAL AMAZONIA: http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=82356&idLingua=1

    ISTO É AMAZONIA:http://www.istoeamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1794&Itemid=2

    CHICO TERRA:
    http://chicoterra.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=4703&Itemid=84

    RAIMARI:
    http://raimari.blogspot.com/2009/04/amazonia-no-seculo-xxi.html





    Para maiores informações entre em contato no e-mail: emporiodolivro@uol.com.br ou em nossa central telefonica +55 (0)11 38560563.


    segunda-feira, 20 de abril de 2009

    A AMAZÔNIA NO SÉCULO XXI – NOVAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO

    A OBRA
    Apontar saídas, interrogar os problemas atuais e analisar a Amazônia brasileira são os pontos centrais deste livro, que procura avaliar os desafios que a região enfrenta em pleno século XXI. A autora analisa e critica os modelos utilizados no passado e no presente, discute vários temas que simbolizam a região amazônica - do agro-negócio à siderurgia, da pecuária à exploração dos minerais, e a realidade dos ribeirinhos, índios, caboclos e negros -, mas propõe fundamentalmente vias para que não se perpetuem os erros cometidos, demonstrando que há um futuro para a maior floresta tropical do planeta.

    “A autora é uma legítima representante da intelectualidade amazônica”.
    Aziz Ab’Sáber

    “A publicação deste livro não podia ser mais oportuna(...) Trata-se de uma
    análise muito lúcida, histórica e sociologicamente informada”.
    Boaventura de Sousa Santos

    A autora
    Violeta Refkalefsky Loureiro é socióloga. Fez o mestrado em sociologia na UNICAMP/SP, o
    doutorado em Sociologia do Desenvolvimento na Université Paris - III. O presente livro resulta
    de um pós-doutorado realizado no Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra,
    Portugal. Vive e trabalha em Belém do Pará.


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    Titulo: A Amazônia no século XXI – Novas formas de desenvolvimento
    Autor: Violeta Refkalefsky Loureiro
    Prefácio: Boaventura de Sousa Santos
    Editora: Empório do Livro
    Formato: 16 x 23cm
    Acabamento: Brochura
    ISBN: 978-85-86848-11-7
    Nº pgs.: 280
    Preço de Capa: R$ 54,90




    Peça agora, não deixe faltar!
    Tronco: 0 (xx) 11 3856.0563
    e-mail: emporiodolivro@uol.com.br


    Plutão - Olavo Bilac

    Ná Ozetti canta o poema Plutão do livro Poesias Infantis de Olavo Bilac, para ouvir clique no link abaixo:



    http://www.mpbnet.com.br/canto.brasileiro/helio.ziskind/letras/la_vem_historia_plutao.htm




    terça-feira, 14 de abril de 2009

    "Os Pobres" - Olavo Bilac

    O poeta Olavo Bilac tratou de temas que jamais envelhecem. Sua capacidade de compreender as coisas e o mundo fica demonstrada neste poema que estampou no livro “Poesias infantis”, não se eximindo de falar sobre uma temática tão sensível e que continua a afligir a vida dos homens.









    segunda-feira, 13 de abril de 2009

    POESIAS INFANTIS - OLAVO BILAC



    Obra rara que esteve indisponível durante décadas aos leitores, em Poesias infantis o poeta Olavo Bilac usou toda sua criatividade para falar diretamente às crianças. Mas o resultado dessa aventura conquista o leitor de qualquer idade. Bilac fala de uma maneira simples e acessível, abordando temas que não perdem a atualidade como o amor, a amizade, a natureza, a família e o tempo.

    Autor de poemas que se tornaram verdadeiras pérolas da língua portuguesa – Via Láctea, O caçador de esmeraldas, Última flor do Lácio -, Bilac escreveu ainda a letra do “Hino à Bandeira” e foi eleito na sua época o “Príncipe dos poetas brasileiros”.

    Matéria no jornal "O GLOBO" dia 04/04/2009


    Clique na imagem para ampliar.

    Matéria no "Guia da Folha" dia 27/03/2009


    Clique na imagem para ampliar.


    quinta-feira, 9 de abril de 2009

    Entrevista com o arquiteto e urbanista holandês, Johan van Lengen

    Entrevista feita com o autor do grande sucesso "Manual do arquiteto descalço" no intervalo dos debates sobre Ecovilas, organizados pelo Instituto Ecohabitar, durante o Festival Mundial da Paz, em Florianópolis - dias 04 e 05/09/2006


    segunda-feira, 6 de abril de 2009

    MANUAL DO ARQUITETO DESCALÇO



    A OBRA
    A Bio-arquitetura é um conceito que une ecologia, arquitetura e urbanismo. Revela técnicas e maneiras de construção em harmonia com a natureza e os seus recursos, promovendo o equilíbrio entre o meio ambiente e o progresso, e ao mesmo tempo ajudando o homem a habitar o mundo de forma digna. Nesta obra o arquiteto propõe explicações surpreendentes sobre contextos climáticos, formas e materiais que capacitam soluções sobre energia, água e saneamento que ajudam na obra, através do uso de eco-tecnologias alternativas. É uma revolução e uma filosofia que Johan van Lengen propõe ao homem do século XXI.


    “Johan van Lengen é muito mais do que um arquiteto. Ele é um construtor de comunidades. O seu livro nos leva a uma deliciosa viagem pela simplicidade, e agrada um grande conjunto de leitores, desde pessoas comuns a arquitetos e estudantes de arquitetura, passando por técnicos e especialistas em habitação.”
    Jaime Lerner

    Título: MANUAL DO ARQUITETO DESCALÇO
    Autor: Johan van Lengen
    Editora: Empório do Livro
    ISBN: 978-85-86848-08-7
    Formato: 16x23 cm
    Acabamento: Brochura
    Nº pgs.: 736
    R$ 99,00

    O AUTOR

    Johan van Lengen, nasceu em Amsterdã, Holanda, em 1930. Viveu o drama da 2ª Guerra e em seguida mudou-se para a América Latina e morou em países como Equador e México onde pesquisou as habitações indígenas. Ouviu falar pela primeira vez em consciência ecológica, nos anos 60, na Califórnia, que inspirou sua idéia de arquitetura e urbanismo sustentáveis. Estudou Arquitetura em Toronto, Canadá, mas concluiu o curso na Universidade de Oregon. Em 1977 transformou-se em conselheiro da ONU para questões de urbanismo. Passa a viver no Brasil onde cria o TIBÁ – Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-arquitetura, e participou de seminários em países do Terceiro Mundo, assim como em universidades e centros culturais da Europa e dos Estados Unidos.